Aldeia da Pena III

E no fundo da montanha ... um pequeno oásis!!!

O verde que desperta junto ao ribeiro contrasta com a cor de pedra das montanhas em redor!

Aldeia da Pena II

Tão simples como qualquer outra habitação da aldeia!

A capelinha só se dá a destacar pela sua torre do sino com a cruz, de outro modo passaria quase despercebida.

Aqui está uma prova de que o acreditar em algo pode ser simples e ter a uma grande dimensão!

Aldeia da Pena I

Meio perdida na Serra da Arada, após o monte de S. Macário em S. Pedro do Sul, situa-se a Aldeia da Pena.

A primeira imagem que temos é de perfeito espanto.! Do alto da Serra deparamo-nos com um pequeno aglomerado de casinhas de xisto com os telhados em ardósia, uma pequena aldeia que parece ter sido engolida pelas montanhas.

Aqui a vida é tranquila e o ar que se respira é belo e contagiante! Vale bem a pena uma visita!!!

Ao Sabor do Vento

Encontrei esta paisagem a meio de um percurso pedestre que fiz na Serra do Caramulo.

Dá a sensação que esta árvore nasceu naquele local por engano, completamente só e tombada pelo vento!!!

Cabanas de Viriato IV

Cá está um bom exemplo de preservação patrimonial.

Num esforço conjunto, a Câmara Municipal de Carregal do Sal e a Junta de Freguesia de Cabanas de Viriato, criaram o Percurso Patrimonial das Cimalhinhas.

É um percurso circular onde se podem visitar e observar sepulturas escavadas em rochas, uma necrópole medieval, alminhas, inscrições rupestres, as palheirinhas e ainda a Reserva Natural do Deldoreto. Uma viagem onde estão harmonizados entre si património e natureza.

Na imagem está uma palheirinha, uma dessas habitações "toscas e utilitárias" que nos trazem memórias de um passado recente ligado à ruralidade da região.

Cabanas de Viriato III

Se a chaminé tem esta imponência (estilo Renascença) como deveria ser a restante casa?

O portão é que era um bocadinho alto para saltar e aquela hora do dia também não era muito aconselhado (não só porque havia mais gente nas proximidades mas, também, porque em casa havia que estivesse à espera para almoçar).

Numa das noites, ao passearmos por Cabanas de Viriato, avistamos também outra chaminé muito parecida. O que parece ser muito vulgar por estes lados são aqueles cata-ventos em forma de galo...

Cabanas de Viriato II

A Casa do Passal

Em Cabanas de Viriato nasceu, a 19 de Julho de 1885, Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches.

Aristides foi cônsul português em Bordéus, e durante a II Grande Guerra Mundial, no ano de 1940, contrariando ordens de Salazar, passou mais de 10.000 vistos, salvando refugiados (na sua grande maioria Judeus) da morte certa.

Muitos desses refugiados receberam abrigo na Casa do Passal enquanto não conseguiam embarcar para outros continentes.

Tais factos resultaram no fim da carreira política de Sousa Mendes. O mesmo viria a falecer no dia 03 de Abril de 1954 no Hospital da Ordem Terceira, em Lisboa, "pobre e desonrado"!

Hoje resta uma casa em ruínas que em nada dignifica o humanismo deste Homem. É triste que a fundação criada em homenagem a Aristides de Sousa Mendes, em 2001, deixe ao abandono um monumento com tanta história e tanto simbolísmo.

Cabanas de Viriato I

Apesar de não se conhecer muito sobre a história antiga de Cabanas de Viriato, há documentos datados de 1289 que fazem referencia a esta povoação.

Percorrendo as suas ruas podemos encontrar um grande número de antigos casarios, muitos brasonados que reforçam a sua importância histórica. De entre os edifícios dignos de visita destaque-se a Casa do Passal, pertencente à família de Aristides de Sousa Mendes (o Cônsul Português que passou centenas de vistos a judeus para atravessarem a fronteira francesa em busca da liberdade e salvação).

Nas proximidades existem também achados que referem uma ocupação e fixação humana desde o período Pré-Histórico, com achados arqueológicos pertencentes aos períodos Neolítico, Calcolítico e Idade do Bronze, passando também pelos vestígios de ocupação romana, até à Idade Média.

Destaca-se ainda Cabanas de Viriato pelo seu animado e concorrido Carnaval de velhas tradições, cartaz genuíno e muito conhecido pela sua «Dança Grande» ou «Dança dos Cus».