Avignon IV

Ponte de Avignon

Outro ponto de interesse em Avignon é a ponte sobre o rio Ródano, da qual só restam quatro arcos dos 22 que inicialmente tinha. A ponte, famosa por uma canção infantil francesa (Sur le pont d'Avignon) foi construída entre 1171 e 1185, com sucessivas reconstruções. Finalmente, depois de uma forte enchente do Ródano em 1660, a ponte ficou nas condições que apresenta actualmente.

Avignon III

Templo de Saint-Martial

No local onde está este Templo existiu um Palácio pertencente aos reis de Maiorca e que foi ocupado pela Rainha Jeanne d'Anjou (Raínha de Nápoles e Condessa da Provença).

Nesse Palácio foi assinada, em 09 de Junho de 1348, a venda da cidade de avignon ao Papa Clemente VI.

Mais tarde o Palácio viria a ser doado à ordem de Cluny e aí viria a ser fundado um colégio sob o título de Saint-Martial.

Em 1383 o Cardeal Pierre de Cros ordena a construção da igreja e da sua torre sineira, as quais ficariam concluídas em 1388.

Avignon II

Notre Dame des Doms

Junto ao Palácio dos Papas fica a Catedral de Notre Dame des Doms.

A Catedral de Avignon foi construída em 1150, um século e meio antes de esta cidade se tornar a residência papal.

De estilo arquitectónico Provençal Românico perdeu um pouco da sua pureza de concepção com as renovações a que foi submetida nos séc. XIV e XVII.

Uma impressionante estátua da Virgem Maria foi edificada sobre a torre da Catedral em 1859. Esta estátua é de talha dourada e pesa 4,5 toneladas.

Avignon I

O Palácio dos Papas

Avignon (ou em português Avinhão), é uma cidade francesa que durante alguns anos foi a residência dos Papas da Igreja Católica (1309 - 1377).

Foi Clemente V que decidiu transferir para avignon a sede da cristandade em 1309. Isto porque pretendia escapar das pressões políticas sobre Roma.

A construção deste enorme e magnífico palácio teve início em 1335 e demorou cerca de vinte anos. O papa Benedito XII iniciou a arquitectura do palácio com um estilo sóbrio. O seu sucessor (Clemente VI) acrescentou ricas construções de estilo gótico, dando-lhe a aparência que hoje ainda mantém. Quando se entra no palácio pelo Pátio de Honra é possível distinguir o palácio antigo, que se parece mais com uma fortaleza, do palácio novo, de estilo gótico com entalhes nas pedras.

Considerado o maior do mundo é um exemplo da arquitetura civil, religiosa e militar da Idade Média. Por fora parece mais uma fortaleza com paredes espessas e grandes muros, por dentro enormes salas de banquetes, lareiras e uma cozinha com 4 andares com uma grelha para assar até cinco bois ao mesmo tempo.

Marselha V

Castelo de If

Situada no meio da baía de Marselha, a cerca de uma milha nautica do Porto Velho, a Ilha de If serviu de abrigo a piratas, contrabandistas e pescadores.

Entre 1527 e 1529 foi edificada na Ilha uma fortazela a mando do rei Francisco I, de forma a proteger o acesso ao porto e a cidade de um eventual ataque marítimo.

A partir de 1580 a fortazela foi transformada em prisão de Estado. Aqui ficaram aprisionados alguns famosos: Jaen Baptiste Chataud (portador da peste); General Jean Baptiste Kléber (encarcerado sob as ordens de Napoleão); Conde de Mirabeau...

Mas o reconhecimento e a fama mundial da Ilha e do Castelo de If devem-se a um personagem de ficção criado por Alexandre Dumas: Edmond Dantés - O Conde de Monte Cristo.

Marselha IV

Forte de Saint Jean

A origem do Forte de Saint Jean remonta ao séc. X com a ordem dos "Hospitaliers de Jérusalem".

A "Torre Quadrangular" foi edificada no séc. XV, pela ordem do rei René. E em 1670, sob ordem de Luis XIV, o Cavaleiro de Clerville edificou a "Torre da Lâmpada".

Marselha III

Igreja de Notre Dame des Accoules

Em 1974, esta igreja foi demolida porque tinha albergado reuniões políticas enquanto que a revolução francesa fazia raiva no país.

Hoje em dia, resta apenas o tribunal dos "Accoules", a capela e a cruz do calvário que foi construída sobre o local de uma antiga torre.

Marselha II

Basilique Cathédrale Sainte-Marie-Majeure

Foi Napoleão Bonaparte que colocou a primeira pedra desta "nova catedral" a 26 de setembro de 1852 e cuja construção acabaria em 06 de Maio de 1896.

Os planos de construção foram elaborados pelo arquitecto Léon Vaudoyer. Mas, com a sua morte em 1872 foi Henry Espérandieu que tomaria as rédeas do estaleiro, até ao seu desaparecimento em 1874. A obra foi concluida a cargo de Henri Revoil.

De estilo romano-bizantino, tem uma forma de cruz latina. O seu comprimento é de 146 metros e a cúpula principal tem quase 70 metros de altura e 18 metros de diâmetro.

Marselha I

Notre Dame de la Garde

Desde 1214 que uma capela "invade" a cimeira da colina da Garde, em Marselha.

Alvo de várias obras e aumentos, durante vários séculos, com o intuito de melhor acolher as multidões de peregrinos cada vez mais densas viria a ser rodeada por um forte em 1536. Muito mutilada durante a revolução é reaberta em 1807 e mais tarde (1853) seria substituida pela actual igreja.

Obra do arquitecto Henry Espérandieu, este edifício é um magnífico exemplar da arquitectura de influência bizantina, cuja construção viria a ser terminada por Henri Revoil.